O coworking se encaixa no perfil de muitos empreendedores e freelancers que buscam mais praticidade para o dia a dia. Os planos de assinatura desses espaços englobam uma série de facilidades e, assim, todos podem dedicar mais tempo à gestão e ao planejamento estratégico dos negócios. O espaço compartilhado também é uma solução para aqueles que viajam frequentemente e para equipes de campo, que precisam de condições apropriadas para desenvolver suas tarefas ― mesmo quando estão distantes da sede.
Além disso, esses ambientes permitem que as rotinas sejam mais simples e ágeis, evitando os deslocamentos desnecessários. Vale lembrar que nos grandes centros urbanos, a falta de mobilidade é um dos fatores que mais prejudicam o bem-estar e influenciam o rendimento individual e coletivo.
O coworking ainda pode ser um importante aliado nesse momento de recuperação da economia brasileira, pois favorece a abertura de novos negócios e estimula o investimento em pesquisa e inovação.
No Brasil, o coworking nasceu em 2008, quando os primeiros espaços compartilhados surgiram. Naquela época, ainda havia muitas dúvidas sobre a viabilidade desse modelo.
Porém, o número de escritórios vem crescendo de maneira constante. Segundo o Censo Coworking Brasil, realizado em março deste ano, foram contabilizados 810 ― o que representa um crescimento de 114% em relação a 2016.
Somados, esses locais possuem cerca de 56 mil estações de trabalho e geram 3500 empregos diretos e indiretos. Desse modo, é fácil perceber que não se trata de um modismo, mas de um formato de trabalho menos engessado ― que ajuda empresários e profissionais a conquistar mais competitividade e capacidade de adaptação.